De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Bjssss....
3 comentários:
Eliane,
Que triste! Vim te desejar uma ótima semana, e dizer que mesmo sumida, sinto falta desse mundo todo.
beijos
E assim é a vida... que segue constante as vezes errante porém não pode deixar de ser radiante....
Bjus no coração!
Ai! Eliane, este poema eu o elegi para o álbum do meu Tony, no Orkut, depois de sua morte.Amo Vinicius e Cecília Meireles. Bjbjbjbj.
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